A triquíase ocorre quando so cílios nascem no local correto, porém se posicionam posteriormente, de forma co que toquem os olhos.
É uma afecção adquirida de origem cicatricial, decorrente de qualquer inflamação que ocorra na margem palpebral. Geralmente é bilteral, acometendo pessoas com idade maior que 40 anos. É mais comum na pálpebra inferior.
Não se recomenda a retirada dos cílios em ambiente de casa, pois como eles são muito pequenos, há risco de traumatizar os olhos e piorar o quadro atual.
O quadro clínico cursa com sensação de corpo estranho, secreção mucoide, lacrimejamento, fotofobia, ceratite de exposição e até úlcera de córnea.
O tratamento pode ser realizado por epilação mecânica no consultório associado a lubrificante, gel ocular e/ou lente decontato gelatinosa na fase aguda da afecção. O tratamento definitivo varia conforme a quantidade de cílios e o local.
Eletrólise: Inidcado quando há poucos cílios acometidos.
– Fotocoagulação com laser de argônio: Indicado quando há poucos cílios acometidos.
– Crioterapia: Inidcado quando há quantidade moderada de cílios. O objetivo do procedimento é reduzir a temperatura dos folículos para – 20 oC, o mais rápido possível;
– Ressecção em cunha: Procedimento cirúrgico na qual retiramos parte da paálpebra envolvida pela triquíase. A principal indicação é quando há um segmento localizado de cílios com triquíase, geralmente pós trauma; Em geral até 1⁄4 de pálpebra pode ser removido, dependendo do grau de flacidez.
– Interposição interlamelar de enxerto mucocutâneo: Procedimento cirúrgico na qual se insere um enxerto mucocutâneo (geralmente proveniente do contorno labial superior) entre as duas lamelas da margem palpebral, para afastar a lamela anterior da pálpebra.